terça-feira, 6 de abril de 2010

às voltas com Benjamin


pois é...a discussão sobre o texto "A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica" vai de vento em polpa e os exemplos e analogias trazidas pelo professor esclarecem mais sobre essa produção mercadológica e mercenária em que se tornou a indústria fonográfica, capitalista, artística e cultural contemporâneas. É o que Marx já apelidade de mais valia e que representa hoje esse consumo desenfreado segundo a ótica capitalista que desencadeia ações para suprir o desejo do imediato e instâtaneo em prol de prazeres, muitas vezes, efêmeros, frutos desde o modismo estampados nas capas de revistas, dos sites de fofocas e indústria do paparazzo, até o produto exposto na mão da atriz global que rouba a cena da trama. Alienação total??? Onde estão nossas identidades?? Onde está nossa áurea?? Semblantes reproduzem oa makes do momento e nos vemos todos iguais...e ai de quem estiver fora da"tribo". Essa perda da identidade em função de uma aceitação social traduz, para mim, uma analogia da reprodutibilidade tal qual afirmava Benjamin, só que desta vez não tão somente técnica, mas sobretudo idiossincrática.



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